quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

SEM SAÍDA

Então me perdi
Entrei na floresta labiríntica de minha mente
Nas escadarias da amargura desci
Deixei jorrar meu sangue incandescente

Adentrei cada vez mais
Sabendo que não podia voltar
Desci, desci, fui sem olhar para traz
Envolto de amargura e meu sangue ainda a jorrar

É Gabriel, nem assim conseguiste?
Fugiu da feroz humanidade, do mundo bruto
Entrou em ti, e agora a treva lhe assiste

Esqueceste que teu peito é pura angústia?
Prendeu-se a loucura,
E desde então teu olho vive n’água!

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