quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

ROTINA

Penso... Falo... Rezo... Vago...
Choro... Durmo... Morro...
Assim andam meus dias
Nas vinte e quatro catatônicas horas
Nada me alegra, nada me acalma
Minha dormente derme
Impede-me de sentir teu corpo
Ah! Meu Deus estarei eu morto?
Serei eu uma alma penada, perdida?
Ninguém me vê, ignorado por todos
Eu ando nas ruas amargas
Sou um pano jogado as traças
Vivo no albergue da vida,
Tomando a lágrima sentida,
De meu corpo volupioso verme!
É! Está é minha sina,
E continuo sempre na mesma rotina...
Penso... Falo... Rezo... Vago...
Choro... Durmo... Morro...

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