quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

PERDÃO DIVINO

Negarei a carne
Que me foi confiada
Trairei os meus propósitos
E sei que não levantarei aos céus
Mas parto feliz
Por ter conhecido
Um verdadeiro Amor
Amor esse
Que me foi arrancado
Pela imprudência alheia

Dor que corrói a alma
Profana lâmina...
Dois cortes, uma vida
Mãos cobertas de sangue
Corpo traído por um irmão
Olhos sem luz, alma sem vida
Chama que se apaga, vida que vai em vão
Agora, resta – me esperar
Que a Dama Negra venha me levar...

Abre – se a janela, estranha luz que entra
Visita – me um anjo
Sangue que volta a correr
Feridas que se fecham
Ânimo que se revigora
Vida que volta a brilhar
Amor que renasce na esperança
De que o mundo ingrato pode mudar
Agora encontro – me na reza
Eu Vos agradeço. Oh! Anjo
Porque eu não merecia perdão!

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