quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

DA CONSCIÊNCIA

Perambulo pelos becos madrugais
Triste, sem rumo, alimento minhas mágoas
Seguem-me passos como o atrito de duas taboas
Com medo corro, usando forças triviais...

Meu perseguidor assombra-me os calcanhares
Quanto mais rápido corro, mais sou seguido
Encurralado...Atacado num golpe dorido!
Ah! Como desejo minha alforria dos Palmares!

Basta escurecer para que seja atacado
Meu carrasco não tem dó! Apenas ferocidade,
Sinto-me preso, com o corpo atado

Não tenho escapatória, ele está por toda a cidade
Ah! Consciência tu tens me molestado
Consciência Vil, de mim, não tem piedade!

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