quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

INDIFERENÇAS

Vago dentre a multidão
E vejo que ninguém me nota
Nesta nuvem humana idiota
Participo com sofreguidão

Certamente, sou pouco para eles
Sou um operário, não abelha-rainha
A indiferença é tanto deles quanto minha
E ninguém pára, todos continuam seus deveres

Isso pouco me importa,
Não consigo gostar de seu mundo
E seu mundo também não me suporta

Eles correm para não morrer,
Eu, que abomino o ser humano,
Morro para não correr!

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