quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

DOZE HORAS

Dádiva macabra é o meu viver,
Ondas vermelhas, que com seu vai-e-vem
Zunem ouvido a dentro sem esmero
E com força tamanha quebram a casca do tempo...

Hastas sombrias que marcam Doze Horas,
Ondas mais frias que me levam embora.
Roedor assassino, relógio esse a minha frente
Alucinando-me no seu hipnotismo
Sofro, relógio! Em olhar-te a esmo...

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