quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

SEM CORTINAS

Quando eu era criança
Eu sonhava, sorria...
Acreditei na existência da tal esperança
Enquanto minha mãe a mim mentia...

Todos mascararam, de mim, a verdade
Passou-se o tempo, e vi
Que o meu mundo era de pura falsidade
Debulhei-me em lágrimas, assim eu cai

Hoje nada sinto, sou frio
As lágrimas congelaram em meu rosto
Homem sem calor, agora tornei-me vil

Sou a carranca do sol posto
Sou a morte que ninguém sentiu
Da alegria, do amor, eu sou o oposto!

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