quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

RESPOSTA

Ouviram o quebrar das ondas insanas.
Ondas selvagens e negras e virgens e no cio.
A água do mar salgado-denso
Criava uma espuma craquelada que,
Em suas fissuras, mostrava-lhes
Os meus olhos verdes profundos de mar.

Foi o que viram todos àqueles que,
Por acaso do destino, entraram em meu coração.
Desculpem-me todos! Mas preciso ser assim,
Preciso do vento forte, da tempestade.
Preciso,No momento devido, urrar aos quatro cantos
E sentir no peito o mar de águas raivosas.

Pense no mar.
Vento forte, águas em fúria, ondas mitológicas!
Ressaca forte que bate sem parar nas pedras
Que o observa... Essas águas, esse mar é o meu Amor!

Se não podes compreendê-lo, por favor,
Não fique apenas o observando. Tenho certeza
Que não vais querer ser mais uma pedra
Para este mar açoitar até o fim.

Mas se não temes morrer de amor,
Se não se importa em ser afogado
Por minhas águas densas...
Aventure-se nesse mar!
Mas fique sabendo que,
Assim como eu, não poderá mais voltar!

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