quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

RENÚNCIA

Eu vi, sem abrir os olhos
Estava lá, eu senti
Dentro de mim
Nas trevas, nas sombras...

Uma chama se ascende
O frio reina
Na bruma, olhos de lobo
Fome de cão devora – me

Lua vil, noite que engole
Vento que uiva dentre as árvores ocas
Noite mórbida
Trás uma lembrança...

Escuto lamúrias de morte
Minha hora se aproxima
E na noite intensa
Livrarei-me do peso da vida

Anuncia – se a chegada
Correm lágrimas nos olhos do lobo
Minha alma clama por ti
Oh! Tão renunciada Morte!

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