quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A MORTE

Ardilosamente ela me espreita
A morte, essa assanhada dama
Quer me ver estirado na dura cama
Enquanto o coveiro o buraco ajeita

Pressiona-me por todos os lados
Infectando-me a mente e o coração
Com meu corpo em decomposição
Afoga-me com todos os meus pecados

Ah! És a suprema assassina!
No mundo, seu jardim de carne,
Mata o pai, a mãe e a menina!

Mas não apunhalou o peto meu
Sabes que não pode me matar
Pois ninguém mata a alma que já morreu!

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