sábado, 29 de maio de 2010

Relato de Fé

Hoje não farei nenhum conto de alta hermenêutica e menos ainda um poema de alta linguagem sifrada ou direta. Hoje apenas hoje, quero mais é deixar um relato, um aviso (quem sabe?). Acordei com espírito revolucionário, inquieto. Digo sem medo de ser feliz (pois hoje não tenho mais medo de ser feliz ou triste, mesmo porque já experimentei os dois sabores e sei que posso enfrentá-los) declaro guerra ao Destino! A minha sorte de hoje em diante está nas minhas mãos! Eu, unicamente eu, irei traçar meu caminho. Farei dele o que bem sonhar e nada mais. Não quero nada além disso.

Já me disseram que o que vamos passar nesta vida está escrito na pedra, ou seja, não podemos mudar. Se assim for, acabo de comprar uma boa talhadeira, EU escreverei na MINHA pedra e ninguém mais. Se a pedra é minha, o direito de escrever é meu. Não? Pouco importa, assim será! Na minha pedra, eu escrevo! Pronto.

Cansei de deixar meu futuro nas mãos dos Deuses, não desacredito neles, de maneira alguma. Acontece que há uma hora que temos que desmamar dos nossos pais. Isso tem que acontecer com Deus também. Temos que desmamar das mamadeiras divinas. É hora de caminhar com nossas pernas, nos destinar a tudo que precisamos. Errar, pagar por isso; aprender, acertar e ganhar por isso também.

É hora de viver de verdade, não serei marionete das próprias orações. A partir de agora corto os fios que me agarram e aumento a minha fé de uma maneira que não podes entender mas eu posso sentir...

Tenho plena certeza que Deus e todos os outros que creio estão sorrindo neste instante.

"Não tenho patrão senão os meus desejos e meu castigo é minha consciência..." - palavras de um amigo que encontrei pelas estradas

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