quinta-feira, 8 de julho de 2010


PARA SUAS PRIMAVERAS


ao aniversário de meu pai

A oito de Julho e era manhã. E a força, tirado a aço
O dia sorriu o natalício máximo de meu progenitor,
Aquele que me acolhe na treva, no gemido de dor
Agarrando-me, em ânsias, a alma com o próprio braço!

Voltou da morte, o ressurgido do abismo profundo!
Óh anjo-cigano que poder esconde nos olhos castanhos?
O amor que emana de suas mãos, como cem rebanhos
Nocauteia-me e faz-me girar cinco vezes ao redor do mundo!

E quantas vezes eu, pessimista como sou, não lhe desafiei
Diante as peripécias e maleficências da vida e da morte?
E sempre, como todo pai ioiô faz, e o por quê ainda não sei,

A ti, um sorriso, abrirei na explosão de um rubor forte.
Pois não tenho nada senão estas palavras que lhe confiei.
Amo-te deveras, e para amar, meu rei, não preciso de Sorte!

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