sábado, 27 de fevereiro de 2010

"Et Coetera"

Eis-me numa ânsia colossal para debulhar-me em palavras...
Penso que meu caríssimo Mário Quintana tem razão, muitas vezes é bem melhor a saudade da coisa amada do que ela em si propriamente dita... Na saudade nada tem defeito, feiúra ou mau cheiro apenas está repleta de saudosos líquidos leitosos de ternura.
Hoje vejo o quanto mudei ao longo de alguns anos... Acabo de passar por uma situação extremamente terrível que uns tempos atrás me causaria semanas de pranto inconsolável, todavia estou forte e até sorrindo... Devo tudo isto à uma força ganha de uma amor literalmente enterrado! (Obrigado!)
Eu queria dizer muitas coisas ao personagem que me causou isso, mas será que vale a pena? Creio que não! Tudo que penso acaba ficando onde nasceu, minha mente. E quando vem à boca, por vontade minha, fica enterrado no mulambo de minha língua paralítica... (obviamente, um tributo ao meu ''outonístico'' Augusto dos Anjos)

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