O farol, em sua árdua missão
Tenta inultimente, iluminar
As brumas do mar de escuridão,
Com apenas uma faísca a irradiar.
Para quem o vê, no negro horizonte,
Ele o abre uma falsa esperança
De que na bruma é um sol desponte
Iludi os que o vê, como se fossem criança
Ah! Maldito sol da meia-noite!
Foi o pivô do meu naufrágio
Levaste-me em emboscada, ao meu açoite!
Segui sua falsa luz! Ah! Pobre de mim...
E hoje minha alma não descansa,
Meu tormento, minha dor são sem fim!
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
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