Minha dor chora, agoniza, rasteja...
Na bruta querência que esta tem por mim
Convém a mim gritar? A voz de fora pra dentro remaneja
Sentimentos angustiantes mostram-se sem fim.
Paralizar-me-ei na noite vil
Mente e Bucho, vazios, tenros, ocos...
Neurona Algoz versus Neurona Gentil
Pelejam em risos, punhais e socos.
Entrei em mim, fitei destroços
Morre a Inocência Faminta e Ternura Leprosa
Nos passos, apenas ouço o quebrar dos ossos.
Meu sangue, que coagula na veia pavorosa
Apodrece os corpos nossos
E corrói o que resta da visão amorosa!
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
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