Adstringentemente congrego meus medos
Uno-os todos e os fecundo num feto
Nasce uma criatura sem rosto, sem dedos
Repudiada por todos, sem mãe, sem teto
Criatura hostil, de crueldade singular
Sem pecados, sem virtudes, vazia...
Conhece tudo e a todos sem sair do lugar
Vil madrasta, causa a quem toca sua fobia
Maldita cria, de atitudes estranhas
Exorcizo-te de mim
Não mais a terei na minha entranha
Avatar de assídua Dor
Já sei qual é teu nome!
Criatura! Chama-te: Amor!
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
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